H: Com que idade e como começou no Nacionalismo? PM: Por volta dos 13-14 anos. Na altura existia um forte movimento juvenil nacionalista na zona dos Olivais, com ligações ao Movimento de Acção Nacional e posteriormente à Frente Defesa Nacional, e foi por aí que iniciei o meu percurso no Nacionalismo.
Mais tarde por volta de 2004 tomei conhecimento da existência do PNR e filiei-me imediatamente, tendo entrado para a Comissão Política Nacional em 2006.
H: Qual a sua função no PNR?
PM: Exerço funções na Comissão Política Nacional como Secretário-Geral
H: Qual a importância do secretário geral no PNR?
PM: A importância é igual à de qualquer outro membro dos órgãos do Partido, tendo apenas a diferença de ter de estar mais sensível e presente nas questões administrativo-financeiras do Partido.
H: Deve o secretário geral ser apenas uma figura de apoio ao presidente ou deverá ser uma cara visível?
PM: Tal como todas as pessoas com responsabilidades dentro do PNR, o Secretário-Geral será sempre uma cara visível.
O que acontece actualmente é que esta Comissão Política Nacional quando tomou posse definiu estrategicamente que o PNR iria assumir um protagonismo politico sem precedentes na Área Nacionalista nos últimos 30 . Como tal, foi decidido que um dos pilares basilares da construção da imagem do PNR junto do eleitorado, seria sempre, nesta primeira fase que durará até 2009, a figura do seu Presidente José Pinto-Coelho.
Evidentemente que quando o PNR alcançar os seu s primeiros lugares representativos outras figuras do Partido assumirão um maior protagonismo para o exterior.
H: Qual acha que é o futuro do nacionalismo, nomeadamente do PNR, em Portugal?
PM: O futuro do Nacionalismo é obrigatoriamente do PNR, dado que este é o único representante do Nacionalismo em Portugal, será sempre aquilo que os Nacionalistas quiserem que seja e que estejam dispostos a lutar por alcançar. De qualquer maneira é minha forte convicção que a “curto-médio” prazo o PNR tem todas as condições para se fazer representar, em boa escala, em todas as instituições politicas do País.
O objectivo a mais longo prazo passa, como não poderia deixar de ser, por se poder e conseguir colocar em prática todas as soluções de governação que preconizamos para a melhoria do País.
H: Quais as medidas que devem ser tomadas para atingir o objectivo 2009?
PM: Essas estão todas já objectivadas desde 2006 e fazem parte do nosso Objectivo 2009, que é em primeira análise, a eleição do José Pinto-Coelho para a Assembleia da República. São elas a exposição pública e mediática de todas as acções que o Partido organize, a melhoria da organização interna, a criação de vários núcleos espalhados pelo País, a dinamização da sede com as acções de formação dos militantes e a participação o mais profissional possível nas campanhas eleitorais .
H: Por último, tem algo a dizer aos nacionalistas que lêem o Hermes?
PM: Basicamente a mensagem passa por ser apenas o agradecer a todos os Nacionalistas que têm militado e apoiado o PNR em todas as suas vertentes e o pedido que contra ventos e marés nunca desistam de lutar por tentar a perpetuação de Portugal com Nação gloriosa, soberana e independente e que o façam sempre ao lado do PNR, que tudo fará para os representar condignamente.